HIDROQUINONA: A GAROTA MÁ OU BOAZINHA?
A hidroquinona é bastante utilizada até os dias de hoje por bastante dermatologistas, pois ela é um potente clareador, derivado fenólico e age na inibição da tirosinase, que é a enzima envolvida com a formação da melanina e ainda tem uma ação de destruir o melanócito e consequentemente há a diminuição da mancha.
Há um tempo, a comunidade pesquisadora tem tido uma certa preocupação com o uso da hidroquinona, pois há pouco estudos relacionados a ela, mas há uma preocupação em relação a sua toxicidade pois ela forma um composto metabólico no organismo derivado do benzeno depois que ela é metabolizada no fígado. Esse derivado pode causar problemas na medula, e quando ela é usada de forma tópica, ela não passa pelo fígado e é excretada diretamento pelo rins, aumentando a preocupação de formação de adenoma renal.
Apesar de ser um clareador muito eficiente agindo na tirosinase, ela gera metabólitos pois leva 72 horas para ser excretada do organismo.
Efeitos adversos:
Coceira
Vermelhidão
Efeito rebote
Carcinogênica
Acromia, pois mata o melanócito
Alguns estudos mostram que a hodroquinona 4% é eficaz e que utilizada em concentração e tempo ideais (máximo 2 meses) não tem risco quanto a sua toxicidade. Mas, o que vejo na prática clínica é que alguns profissionais não falam claramente sobre os riscos da hidroquinona para seus pacientes e dessa forma, vejo muitas pessoas usando essa substância excedendo o tempo, pois vêem um bom resultado e querem usar o creme até o final e muitas vezes utilizam mais que 2 meses.
Será que vale a pena clarear um melasma correndo risco de uma acromia?
Ao meu ver, não há porque correr o risco pois essas manchas brancas são irreversíveis e mesmo porque há muitos ativos na área da estético que tem tão bons resultados quanto a hidroquinona, portanto não vejo vantagem.
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